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Benditos do meu “Pai” são os que fizeram a escolha pelo Reino e pautaram suas vidas em seus estatutos divinos. O amor, a misericórdia, compaixão e fraternidade são atributos do Reino, no qual sirvo. Ele não é desse mundo, pois o reino desse mundo se corrompeu. O reino desse mundo é governado pelo egocentrismo. A bandeira desse reino é a individualidade, egoísmo desmedido, posses, aparência, aprovação, materialismo.
Não tenho parte com tais coisas. Sirvo no Reino que tem por seu fundamento o amor incondicional e a busca pelos tesouros do espírito, pois todo aquele que pisa nesse Reino reconhece que tudo o que pode ser tocado, perecerá, e não deve ser tratado como prioridade. A prioridade está naquilo que se manifesta no concreto através de ações baseadas em sua essência de fraternidade, bondade e justiça. A menos que o concreto seja expressão do abstrato que se fundamenta no amor incondicional, é ilusão e mera distração.
Aqueles que desejam participar do Reino da Luz precisam compreender a matéria como veículo de expressão do espírito e não o contrário. A matéria é comparada aos objetos que se usa numa escola para as crianças estudarem. Elas chegam, utilizam os materiais para as tarefas que lhes competem. Quando termina a aula, deixam tudo e saem da escola. O discípulo que digita minhas palavras estudou num lugar assim. Não se levava lápis, borracha ou coisa alguma do tipo. Tudo pertencia à escola e poderia ser usado por todos.
Nenhum aluno levava consigo para casa objetos utilizados em sala de aula. A vida na Terra é a mesma coisa. Vocês chegam ao mundo e utilizam tudo o que está disponível. No entanto, precisam ter bem fundamentada em vocês a certeza de que sairão da escola sem nada nas mãos, apenas com o aprendizado conquistado.
Vocês saem da Terra levando consigo apenas o que aprenderam, esta é sua bagagem real. As outras coisas ficam para trás. Devem ser usadas como instrumento da vida física e nada mais. Quando deixam de ser instrumentos para levianamente tentarem oferecer preenchimento, caem em sofrimento.
Nada que permanece nesse mundo junto com o corpo material pode preencher o interior e significar alguma coisa quando despertarem noutra dimensão. Chegarão na dimensão seguinte apenas com uma bagagem de sentimentos, lições, conhecimento e nada mais.
Há milhares de anos, um grande e numeroso povo foi matriculado na Escola Terra. Eles eram numerosos como as estrelas dos céus, conforme foi escrito e canalizado por um profeta. Pouco a pouco, em grupos, eles se ajustaram em “salas de aula”, por etapa e nível evolutivo. Gradativamente, o numeroso povo preencheu a escola. Uns eram mais adiantados que outros. Uma parcela, “repetiu de ano” muitas vezes e outra, aprendeu a lição e se “formou”, partindo para novas escolas.
Todo ensinamento oferecido àqueles alunos girava em torno da compreensão apresentada neste texto, o cultivo do abstrato nobre como base das ações no concreto. Entretanto, as lições que ensinavam sobre as leis do Reino a partir do cultivo desse abstrato nobre foram distorcidas enormemente e viraram leis de uma sociedade material, com o passar dos séculos.
Tais alunos se corromperam aos montes e tornaram aquela grande experiência num alicerce de distorção do divino, que por consequência, manchou a estrutura espiritual e moral de todo o planeta. Paga-se o preço até hoje. Quem os trouxe, tentou lhes despertar pessoalmente à verdadeira proposta inicial do projeto e ainda trabalha por isso, arduamente.
Ainda hoje, é oferecida a todos dessa escola que se tornou numerosa em alunos, a mesma lição. Tudo o que vocês realmente possuem são os tesouros abstratos. Quando escolhem os nobres como seu verdadeiro quinhão, tornam-se ricos. Quando os desprezam para correrem atrás do passageiro, empobrecem. Na terra, há muitos homens ricos do material, porém extremamente pobres do abstrato nobre.
O que lhes parece abstrato agora, na verdade é aquilo de mais concreto, do lado de cá. Construirão casas com esse tesouro, aqui. Serão ricos e nobres, deste lado, se ajuntarem a si mesmos os tesouros nobres e abstratos, enquanto humanos. A lição é: utilizar-se do que é concreto como ferramenta para se enobrecer do abstrato.
Bem-aventurado é todo aquele que dá mais valor a sentimentos e ações generosas e bondosas do que a bens e objetos. Estes têm seu valor, mas perecem. O Bem que fazem é eterno e na dimensão seguinte, converte-se em tijolos, pedras, madeira, na edificação de suas moradas.
Filhos de Deus, optem por esses tesouros. Estão sob uma grande prova no momento. Muitos largaram outras escolas para estarem aí, abandonaram bens e pilhas de tesouros concretos e perecíveis para receberem mais uma chance de se reconectarem ao abstrato nobre.
Novamente, muitos filhos se embebedam da matéria e se fartam dela, esquecendo-se do abstrato nobre. Sofrem, adoecem e desencarnam, chegando deste lado carentes, vazios, tristes e pobres.
Aqueles que são pobres de espírito carecem do Reino dos céus. Pobre de espírito é todo aquele que se embebeda da matéria e negligencia o abstrato nobre. Rico é todo aquele que se utiliza da matéria para evidenciar mais e mais o abstrato nobre, que é como pedras preciosas achadas num baú por alguém que delas necessitava e as procurava, dia e noite. Se protegerem seus tesouros abstratos nobres como se fossem pedras preciosas, caminharão em perpétua riqueza.
Os filhos que sobem para este lado entenderam essa lição e usaram seus dias para semearem bons sentimentos e obras, a fim de colherem a verdadeira riqueza. Estão debaixo de uma grande prova, eu vos afirmo. São medidos neste momento na balança do Criador a partir das prioridades que abraçam, enquanto estão na matéria. Aceitaram esse desafio e pediram por ele. Embebedaram-se tanto da matéria noutros mundos que pediram uma chance de se libertarem dela.
Percebem que os filhos que compõem esta atual civilização são extremamente seduzidos pela matéria? Isso se dá porque se encontram num estado de hipnose e esta deve ser quebrada com a experiência na Terra. Eis a chance e feliz é aquele que faz bom uso dela.
Que seus celeiros internos estejam repletos desses tesouros nobres para que aqui, sejam ricos e habitem na graça e excelência preparadas aos que fazem essa escolha. Lembrem-se de tudo o que lhes ensinei e vivam sob as leis que passei a vocês, naquele tempo. Elas ainda não foram abraçadas pela maioria. Estão sendo avaliados e medidos a partir das ações e escolhas que fazem.
A vida na Terra não é o que parece ser. É apenas uma sala de aula, momentânea. Logo sairão dela e o aprendizado que trouxerem consigo é que valerá alguma coisa, deste lado. Todo o resto vai ficar aí. Empenhem-se por serem bons alunos e compreendam a lição. Aqueles que o fizerem, subirão. Já os outros, experimentarão retrocesso e mais lições, necessárias ao seu desenvolvimento.
Eu queria poder lhes falar mais, entretanto, ainda hoje, é preciso que tudo seja dito nas entrelinhas. Se eu pudesse, certamente entenderiam o porquê de tanto “alerta” para que abracem os tesouros nobres.
Quanto aos benditos do “Pai”, venham a mim e comigo se sentem à mesa, na qual estão postos o pão e o vinho perfeito. Venham, comam comigo, fartem-se, preencham-se e regozijem suas almas no banquete de Deus. Aqueles que se sentam comigo à mesa são os mesmos que trilham meus caminhos e fazem de suas missões, as minhas. Quem paga o mesmo tributo que eu, é digno da minha herança.
Ao que escolhe o caminho torpe da ilusão na matéria, rogo ao Criador por perdão, pois tal filho não sabe o que faz. Contudo, ao que escolhe minha cruz e os mesmos tesouros que eu, em verdade lhe direi: estarás comigo no paraíso.
Amo-vos,
Jesus
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