Nós somos a mais pura representação do estado Deus. Somos permissão, somos fluxo, assim como somos amor, paz, alegria, evolução. Somos o sopro da Fonte que expressa eterna vida, existência e experiência, por toda parte. Somos a canção de paz do Criador, aquela que contagia a todos que a ouvem e lhes transforma as emoções, os estados mentais e vibratórios. Somos amigos, acima de tudo. E estamos aqui, com vocês, neste tempo, na intenção de lhes prestar auxílio em sua jornada. Uma jornada que é eterna, mas que carrega cada instante como sendo ímpar, sublime, original. Pois nada se repete, mais por semelhante que pareça.
Estamos aqui agora e já estivemos noutros momentos da jornada desse planeta no qual habitam hoje. Conhecemos esse lar que chamam de Terra antes mesmo que a primeira erva do campo brotasse, antes que o firmamento refletisse ao mundo o brilho das estrelas, antes mesmo que as nuvens de gás e poeira cósmica deixassem os céus, abrindo o início de um novo ciclo planetário.
Quando a Terra era ainda apenas aglomerados de elementos e substâncias que procuravam no entrelaçamento umas com as outras esculpir sua forma. Lembramos deste mundo quando ele era apenas um sopro de vida. Quando o primeiro haja a ele fora dado. Estávamos lá, no próprio “haja” de Deus, a contemplar e participar com Ele, no primário processo do desencadear da experiência da Terra, que teve seu início há bilhões de anos.
Desde então, acompanhamos os processos e atuamos nele, conforme o planejamento das inteligências amorosas responsáveis pela elaboração daquela nova etapa da evolução. Bilhões de anos depois, cá estamos nós a contemplar o processo de cada um de vocês. Embora possa parecer estranho, conhecemos cada uma das almas, sabemos de cada uma das histórias e os motivos pelos quais vocês estão aí. E consideramos sua existência e etapa atual como algo sublime, divino e de muita prosperidade.
Dizemos, este tempo é único sobre a Terra. Houve outros, existiram outros povos, culturas, tecnologias que para vocês seriam inconcebíveis, não porque não sejam capazes de compreendê-las, mas por sua natureza por demais distinta da vossa. Há muito tempo, em sua contagem do mesmo, outros pisaram nesse mesmo solo, aprenderam muito, trouxeram muito e depois, partiram. Vocês ainda descobrirão muita coisa! Muito desse passado pode ser encontrado em vestígios no seu próprio planeta. Ainda chegarão em muitas evidências de irmãos passados, que viveram bem antes da chegada do primeiro “homem inteligente” sobre a Terra.
Em cada uma dessas eras, nós estávamos presentes, apreciando a criação do Um em toda parte e o agregar de sabedoria e expansão, através de múltiplas experiências desfrutadas por cada centelha que aí habitou, em tais tempos.
Queremos que abram seu coração neste dia, que abram sua alma ao Amor e à Luz que é emanada do centro da existência, neste momento. Vocês são únicos e sua jornada, também.
Queremos guiá-los à Terra Prometida, como falam. Porém, não do modo como a entendem. Porque o que vocês buscam não é um lugar, mas uma sintonia. O paraíso perdido nunca foi sobre lugares. Estes, despertam sentimentos, lembranças, mas não preenchimento. O paraíso perdido é uma conexão interior, não um ambiente. Vocês partem a ele para que através da experiência nele, reencontrem a conexão. Sempre foi a conexão e nunca, um lugar.
Estiveram em muitos lugares diferentes. Alguns de vocês, em vários outros mundos. Em cada um deles, vivenciaram muitas coisas boas e também outras, nem tanto. Contudo, tudo é sobre evolução, expansão e alinhamento. Agora, estão na Terra, provendo a si próprios mais disso e nunca terá fim a busca pela experiência e expansão. Nunca haverá fim à peregrinação espiritual. Por isso, se o paraíso perdido fosse um lugar, que suplício seria tal busca por ele, não acham? Sendo que não têm morada fixa, em lugar algum do Universo. Seria uma eterna conquista e perda do paraíso. Viveriam num eterno dilema de paraíso perdido e paraíso encontrado. Bom, onde está o sentido disso? Não há, afirmamos.
O sentido está em encontrar o sentido dentro de si mesmos e na conexão que estabelecem. Porque vemos muitos de vocês o atribuírem às coisas. E quando as alcançam dizem: não era bem isso que eu procurava – E logo direcionam o desejo, dizendo: deve ser aquela outra coisa lá, que busco.
Daí, saem em busca da outra coisa e quando conseguem, advinham? A mesma sensação de “não era bem isso” retorna. Afirmamos, muitos estão nisso há vidas. Procurando em coisas, pessoas, lugares, experiências por algo que está totalmente condicionado a vocês e à Fonte, que está em vocês.
Perguntamos: de quantos mundos vão precisar para compreenderem que o paraíso perdido não é um lugar? De quantos namorados precisam para entenderem que o paraíso perdido não se trata de um amor a ser alcançado? Ou dinheiro, realizações materiais, filhos, família! Podem estar em posse de todas essas coisas e ainda assim, sentirem aquele vazio. Podem ter tudo o que querem e, ainda assim, sentir esse vazio. Entretanto, garantimos, não podem encontrar o paraíso perdido dentro de si mesmos e ainda assim, sentir algum vazio. Porque não há vazio quando se conectam à verdadeira essência do paraíso perdido.
Não há falta nessa conexão, não há sofrimento nessa conexão, não há lacunas a serem preenchidas nessa conexão. Não há interrogações, conflitos, inseguranças, simplesmente não há nada além da plenitude e não podem senti-la ao mesmo tempo em que experimentam as outras sensações mencionadas acima.
Porém, vocês perguntariam: como então nos conectar a esse paraíso perdido em nós mesmos? O primeiro passo é: desistam de procurar do lado de fora. Só há um lugar em que podem estar, do lado de dentro ou do lado de fora. Não podem se encontrar estando desfocados de si mesmos. Não podem se encontrar se não estiverem se procurando. Ou estarão do lado de dentro ou andarão à procura, do lado de fora.
Entrem em seu quarto (mundo interior), fechem a porta (anulem as buscas por sentido do lado de fora) e orem ao seu Pai (conectem-se e se alinhem à Fonte em si mesmos) que está em “secreto” (no invisível de seu Ser inrterior) e seu Pai, que está em secreto, lhe recompensará (se manifestará em e através de você).
Compreendem isso? Tal ensinamento lhes foi passado há milênios! Sabiam que o mestre lhes tinha ofertado a grande chave ao paraíso perdido nessa frase?
Não é sobre a casa, é sobre a manifestação da Fonte em vocês. Não é sobre o namorado, é sobre a manifestação da fonte em vocês. Não é sobre carreira, nem ganhos, é sobre a fonte se manifestando em vocês. Não querem coisa alguma, desejam apenas a fonte se manifestando em vocês através da sensação de experienciar qualquer que seja a coisa.
É sempre sobre isso, então, busquem a manifestação da Fonte em vocês, agora mesmo, onde estão. Pode ser num pensamento, sentimento, oração, emoção, seja de que forma for, conectem-se. Essa sensação de estar conectado é como o girar da chave que abre a porta para dentro. É lá que está o paraíso perdido. Que nunca foi perdido, apenas esquecido.
Perceberão, que quanto mais giram a chave, melhor fica. E serão ávidos por girar essa chave, incessantemente. Unicamente na busca pela sensação, na busca pela conexão, na busca pela experiência de alegria, êxtase e plenitude na conexão com Ele. E quanto mais disso experimentarem, mais emanarão o produto dessa fusão em toda parte. E chegará o tempo em que perceberão a vida em volta e a notarão resolvida, literalmente resolvida, provida, próspera, mas nem se darão conta de quando isso aconteceu, pois estavam tão atentos e focados em virar a chave, que soltaram o parcial para se agarrarem ao sublime.
E quanto mais agarrados ao sublime, mais o parcial e temporário é acrescentado. Eis o segredo, virem a chave, conectem-se e apenas desfrutem disso, habituem-se nisso e em pouco tempo, descobrirão que Jesus lhes dizia a mais pura verdade quando afirmou que tudo é provido quando buscam o Reino e o priorizam. De fato, o Reino é seu estado de conexão com o paraíso perdido. E quando ele deixar de ser perdido tudo será encontrado.
Sopramos luz sobre vocês, neste dia!
Haja Luz!
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